A gestão de empresas familiares apresenta desafios únicos em comparação com empresas não familiares devido à interseção de interesses pessoais e profissionais. Para a direção, um dos princípios da administração, enfrentar esses desafios e garantir uma gestão eficaz, é importante considerar os seguintes fatores:
- Sucessão: Uma das questões mais críticas em empresas familiares é a sucessão. Determinar quem assumirá o comando da empresa quando o fundador se aposentar ou falecer pode ser complexo, devido a rivalidades, preferências familiares e conflitos de gerações.
- Profissionalização: Muitas empresas familiares começam com uma abordagem informal para a gestão. A transição para práticas de gestão mais profissional, com base em méritos e habilidades, em vez de relações familiares, é um desafio importante.
- Comunicação: A comunicação é fundamental para evitar mal-entendidos e conflitos familiares. Garantir que todos os membros da família estejam alinhados com os objetivos e estratégias da empresa é essencial para a gestão eficaz.
- Governança Corporativa: Estabelecer estruturas formais de governança corporativa pode ajudar a evitar problemas familiares e tomar decisões objetivas. Isso inclui a criação de conselhos de administração independentes e a definição de políticas claras para governar a empresa.
- Separar Propriedade de Controle: Muitas empresas familiares enfrentam o desafio de separar a propriedade da empresa do controle. Isso pode ser complicado quando vários membros da família possuem ações, mas nem todos desempenham um papel ativo na gestão.
- Conflitos Interpessoais: Conflitos familiares podem ser prejudiciais para a empresa. A direção precisa lidar com esses conflitos de maneira construtiva, talvez até trazendo um mediador externo para ajudar a resolver disputas.
- Planejamento de Longo Prazo: Empresas familiares muitas vezes têm uma perspectiva de longo prazo, mas é importante garantir que os objetivos de longo prazo sejam sustentáveis e alinhados com a visão da empresa.
- Desenvolvimento em Gestão: Identificar e desenvolver gestores dentro da família que tenham a capacidade de administrar a empresa é fundamental. Isso pode exigir investimento em treinamento e desenvolvimento de habilidades de gestão.
- Diversificação: A concentração de recursos em uma única empresa pode ser arriscada. A direção deve considerar a diversificação dos ativos e investimentos para reduzir riscos financeiros.
- Cultura Organizacional: Manter a cultura organizacional familiar, se desejado, é importante para preservar os valores e tradições da empresa. No entanto, também é importante permitir a evolução e a adaptação da cultura conforme a empresa cresce e muda.
Eficácia. Em síntese, a direção, especialmente em empresas familiares, enfrenta desafios únicos relacionados à dinâmica familiar e à gestão empresarial. A abordagem eficaz envolve a criação de estruturas formais, profissionalização, comunicação aberta e a gestão cuidadosa dos relacionamentos familiares para garantir o sucesso contínuo da empresa.
Reponsabilidade. Ter a responsabilidade na direção das organizações exige cada vez mais em ampliar o olhar para a governança, implementando ações que levarão as mesmas à perenidade. Ou seja, desenvolver a cultura da transparência, da prestação de contas, da equidade e da responsabilidade corporativa, com ética e equilíbrio para o melhor direcionamento diante das adversidades.
Questionamento: E você gestor, qual a direção sinaliza para a sua equipe ou na gestão da organização?
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MsC Adelino Denk
CRA 1766