O termo autogestão é conhecido, porém ainda não muito bem compreendido na gestão das diversas organizações, especialmente os empreendimentos familiares.
Os processos de gestão ainda estão voltados ao modelo hierárquico, onde alguém precisa tomar decisões e, assim, a tendência é a centralização com viés mais autoritário. O objetivo na autogestão é fazer o movimento contrário, com a promoção da maior participação, descentralizando os processos e diminuindo as hierarquias.
Os principais mitos para o desenvolvimento da autogestão, bloqueadores da participação mais democrática, estão ligados a cultura organizacional quanto a necessidade de comando e controle para obter os resultados. Os principais mitos:
Diante do cenário, o desafio na autogestão é o desenvolvimento de uma nova cultura organizacional com maior clareza quanto às responsabilidades de cada integrante na gestão do empreendimento.
A autonomia é o desejo de muitos, porém assumir o compromisso da gestão de si mesmo, alinhado com a visão do negócio, ainda necessita de aprofundamento na compreensão da dinâmica emocional do gestor.
A autogestão é a capacidade de desenvolver competências de auto-direção, auto-organização com a assunção da autorresponsabilidade, alinhado ao objetivo do empreendimento para a entrega de resultados previamente acordados.
Destaco 3 pilares essenciais para o desenvolvimento da autogestão inteligente e a viabilização da transformação da cultura mais centralizadora para a gestão mais democrática:
E você, qual o nível de comprometimento para a qualificação da autogestão?
Autogestão: estratégia inteligente.
MsC Adelino Denk
CRA 1766