Autogestão Descomplicada

Autogestão inteligente: Tendência ou prioridade?

Por carol - 3 abril 2025

Esta nova série de artigos tem o propósito de aprofundarmos as autorreflexões quanto a importância da autogestão no dia a dia pessoal e profissional, de modo simples, direto e descomplicado. Muito se fala da necessidade da gestão eficaz nos negócios, porém o foco principal, na maioria das vezes, são fatores como a melhoria da qualidade e produtividade e, mais recentemente, as tecnologias, especialmente a IA (Inteligência Artificial) e seus impactos nos empreendimentos, em detrimento de aspectos relacionados ao gestor, enquanto mobilizador desses processos.

Essas questões continuam importantes, porém quando adentramos nos aspectos comportamentais e emocionais do próprio gestor e suas manifestações, se percebe a importância da qualificação da autogestão, para depois, evoluir na gestão de todos os processos e das equipes com assertividade. Muitas vezes, não é essa a realidade. Gestores desfocados, desequilibrados, com falta de tempo, estressados, saúde comprometida, desmotivados, dentre outros aspectos, leva a baixa eficiência e a percepção de que não está mais dando conta.

Prioridade. A ênfase no âmbito externo das organizações está correto e precisa ser qualificado cada vez mais, no entanto, antes é necessário priorizar a qualificação do empreendedor, gestor ou administrador, com foco nos aspectos pessoais quanto a sua dinâmica emocional e a manifestação no dia a dia. Cada vez mais, o gargalo em todo tipo de negócio é a mão de obra qualificada, ou seja, profissionais comprometidos, proativos e com autonomia para fazer as coisas acontecerem. Parece óbvio, no entanto, o olhar para si e compreender melhor as intenções, propósito, ou mesmo, quais são os objetivos pessoais e profissionais, pode fazer a diferença. As melhores técnicas de gestão podem ficar comprometidas se o gestor não tem consciência da sua realidade ou não reconhece os gargalos que limitam o seu desempenho e as mudanças necessárias.

Pilares. Diante das percepções e constatações de insucesso de muitos empreendedores e gestores, há aspectos fundamentais que não são observados ou ainda não é dada a importância devida. Assim o objetivo é trazer questões diferentes do cotidiano das organizações para auxiliar na parada estratégica e pensar, refletir, sobre a necessidade de mudança de foco quanto a autoqualificação primeiro, para depois alcançar a evolução por meio das técnicas avançadas de gestão e obter os resultados almejados. Não adianta investir em softwares, planejamentos, tecnologias, estruturas e marketing, se não há sustentabilidade interna de valores e princípios a partir das atitudes do gestor. Assim, pilares como o autoconhecimento, a autorresponsabilidade e a auto-organização são fundamentais para o desenvolvimento da Autogestão Inteligente e Descomplicada.

Desdramatização. O objetivo é auxiliar na desdramatização do processo da autogestão, pois após o autorreconhecimento das mudanças ou reciclagens necessárias, gestores relatam o alívio e a descomplicação na administração como um todo. Inicia o processo de desapego às rotinas ultrapassadas e se abre o caminho para o diálogo mais aberto com processos mais cooperativos. Se há a intenção e ação em delegar para ampliar a autonomia dos gestores, o tão sonhado caminho da profissionalização se torna possível. Com drama e pressão sobre os outros para alcançar resultados, pode se ficar no achismo e na falsa impressão negativa sobre o real desempenho dos profissionais.

Esforço. Muitas organizações, especialmente as familiares, sem estrutura de gestão mais profissionalizada, promovem esforços gigantescos para implementar programas ou projetos, visando alcançar melhores resultados. No entanto, o processo parece ser entregue aos outros, ficando na zona de conforto e com reclamações pela falta de resultados. O esforço, muitas vezes, ainda é em aspectos mais externos e menos os internos (a manifestação personalíssima e singular do gestor), onde está a maior força para a transformação.

Autorreflexão. Diante desse cenário, o convite é para aprofundarmos a análise sobre a manifestação pessoal diária e identificar competências e atitudes, que devem ser priorizadas para a autoqualificação consciente e impulsionar o desempenho. A autogestão será uma das principais competências para o êxito profissional nos próximos anos, em ambientes onde todos precisam ser relevantes para entregar soluções aos clientes.

Percepção. Muitas vezes, o gestor despreza as sutilezas da sua própria manifestação, entendendo que não é tão importante e, também, praticamente desconsidera os sinais vindos do ambiente da própria empresa, inclusive os aspectos externos da organização. A percepção baixa, sem avaliação mais detalhada, leva muitos gestores aos erros de interpretação e autoenganos, deduzindo questões ou mesmo desprezando os sinais. Não podemos prestar atenção em tudo, mas ficar atento aos próprios gargalos e identificar quais mudanças são necessárias para maior desempenho, deve ser a prioridade.

Autoquestionamento. Você já parou para pensar sobre quais os principais gargalos que impedem o seu desenvolvimento profissional?

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