Vivemos num mundo cada vez mais repleto de informações e com uma quantidade cada vez maior, dificultando o processo de seleção do que é relevante. Além do excesso de informações há a propensão de generalizar o processo de análise, sem o aprofundamento adequado.
Quando se escreve, muitos gestores passam informações genéricas e dificultam a compreensão dos objetivos. Quando se calcula, não há memórias de cálculo que facilitem a compreensão ou a retomada do raciocínio lógico em como se chegou lá.
Assim, podemos afirmar que vivemos num momento de muito mais informação, porém com qualificação insuficiente ou seleção adequada para a tomada de decisões. Ou seja, os detalhes não são observados com a profundidade suficiente e podem fazer a diferença para a obtenção dos resultados desejados.
A gerações recentes estão ligadas em diversas informações simultaneamente, porém possui dificuldade de concentração em assuntos específicos, visando aprofundamento e compreensão dos detalhes. O processo é muito parcial e há impaciência com a elaboração completa de determinado processo.
Portanto, é de fundamental importância para o gestor, a autopercepção dessa realidade para se posicionar com maior assertividade nos assuntos. É necessário especificar melhor as questões, especialmente as mais subjetivas para evitar a superficialidade e sem adentrar no perfeccionismo.
Na maioria de vezes, os momentos de generalidades ou subjetividades impera o comodismo. Falta concentração, disciplina e organização para a execução plena das atividades ou a compreensão mais profunda do tema. A responsabilidade e o desafio do gestor consciente deve ser maior para motivar a pesquisa, o aprofundamento e a compreensão do tema em foco visando qualificar o conhecimento e por consequência a obtenção dos resultados.
Controle o processo e pratique a melhoria contínua na busca de maior domínio dos assuntos, gerando assim, motivação para a continuidade.
Reflexão: Qual o seu nível de detalhismo sem perfeccionismo?
MsC Adelino Denk
CRA 1766