Sem investir na gestão de si primeiro, não há gestão de negócios com excelência ou de resultados. A autogestão, ou seja, a capacidade de os funcionários ou membros da família que administram um negócio familiar serem capazes de gerir eficazmente as operações, tomar decisões e assumir a responsabilidade pela gestão do negócio, é importante por diversas razões, especialmente em negócios familiares de pequeno porte. Eis relacionadas, 8 razões para a qualificação da autogestão na profissionalização dos negócios familiares:
- Continuidade e sustentabilidade: A autogestão pode ajudar a garantir a continuidade do negócio familiar ao longo das gerações. Quando os membros da família têm a capacidade de assumir o controle e tomar decisões, o negócio é mais propenso a sobreviver a transições de gestores.
- Desenvolvimento de habilidades: A autogestão oferece aos membros da família a oportunidade de desenvolver habilidades de gestão e tomada de decisões. Isso pode ajudar a profissionalizar a empresa e melhorar a sua relevância no mercado.
- Eficiência operacional: Permite que os colaboradores ou membros da família que conhecem bem o negócio tenham um entendimento mais profundo das operações e, portanto, sejam mais eficientes na gestão do dia a dia.
- Tomada de decisões: A autogestão envolve tomar decisões baseadas em informações e dados relevantes. Isso pode levar a escolhas mais acertadas e melhorias nos resultados.
- Valorização dos colaboradores: A autogestão tende a valorizar os colaboradores e membros da família, incentivando o senso de propriedade e responsabilidade em relação ao negócio. Isso pode aumentar a motivação e o comprometimento com o sucesso da empresa.
- Redução de conflitos familiares: Ajuda a reduzir conflitos familiares, uma vez que as decisões são tomadas com base em critérios objetivos e competências, em vez de preferências pessoais ou dinâmicas familiares complexas.
- Profissionalização: A capacidade de autogestão é um passo importante na profissionalização do negócio familiar. Isso implica a implementação de práticas de autogestão eficazes, a definição de metas claras e a adoção de padrões profissionais de desempenho.
- Adaptação às mudanças: A autogestão pode tornar a empresa mais ágil e capaz de se adaptar às mudanças no mercado, na concorrência e nas demandas dos clientes.
Comprometimento. No entanto, é importante notar que a autogestão não é isenta de desafios. Pode ser necessária uma preparação adequada, treinamento e a criação de estruturas organizacionais eficazes para garantir que a autogestão seja bem-sucedida. Além disso, é fundamental que os membros da família estejam dispostos a se comprometer com a profissionalização e a governança do negócio familiar, promovendo uma cultura empresarial que valorize a competência e a responsabilidade.
Autogestão. A gestão de si mesmo, ou seja, a capacidade de os indivíduos gerenciarem suas próprias habilidades, emoções, tempo e desempenho, é um componente fundamental quando se trata de autogestão em um contexto de negócios familiares ou em qualquer outra organização. Eis relacionados 7 aspectos importantes a serem considerados para a qualificação da gestão de si mesmo:
- Autodisciplina: A capacidade de autodisciplina é fundamental para a autogestão. Os indivíduos precisam ser capazes de definir metas pessoais, priorizar tarefas e manter o foco no trabalho, mesmo em um ambiente familiar onde as distrações podem ser mais frequentes.
- Tomada de decisões: A gestão de si mesmo envolve tomar decisões pessoais informadas e assertivas, o que é fundamental quando se participa da gestão de um negócio familiar. Isso pode incluir a capacidade de avaliar opções, considerar riscos e tomar decisões que estejam alinhadas com os objetivos do negócio.
- Gestão do tempo: A gestão eficaz do tempo é essencial para garantir que as responsabilidades pessoais e profissionais sejam atendidas de maneira equilibrada. Isso é particularmente importante em negócios familiares, onde os papéis podem se sobrepor e exigir uma gestão eficiente do tempo.
- Comunicação: A capacidade de se comunicar efetivamente é fundamental para a autogestão, especialmente em um contexto familiar. Isso inclui ser capaz de expressar ideias de maneira clara, resolver conflitos de forma construtiva e manter relacionamentos saudáveis dentro da família e com outros membros da equipe.
- Autoconhecimento: A autogestão começa com o autoconhecimento, ou seja, a compreensão das próprias habilidades, pontos fortes, limitações e valores. Isso permite que os indivíduos façam escolhas alinhadas com seus próprios objetivos e os objetivos do negócio familiar.
- Resiliência: A capacidade de lidar com o estresse, a pressão e os desafios é fundamental para a gestão de si mesmo. A resiliência ajuda os indivíduos a se recuperarem de adversidades e a manterem um desempenho consistente, mesmo em situações desafiadoras.
- Desenvolvimento contínuo: A gestão de si mesmo envolve o compromisso com o aprendizado e o desenvolvimento contínuos. Os indivíduos devem estar dispostos a adquirir novas habilidades, buscar feedback e se adaptar às mudanças nas necessidades do negócio e da família.
Protagonismo. Os membros da família que desejam assumir papéis relevantes na gestão dos negócios devem ser capazes de gerenciar suas próprias habilidades, emoções e desempenho para contribuir de maneira eficaz para o sucesso do negócio. O protagonismo consciente e inteligente de cada gestor é muito importante por meio de iniciativas, disciplina e comprometimento para aprender rápido e dar continuidade ao processo, visando alcançar a longevidade (sucesso). Quer se antecipar ou sair na frente? Invista em Autogestão com inteligência e seja protagonista na gestão bem sucedida.
Questionamento: E você gestor, investe na qualificação da Autogestão?
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MsC Adelino Denk
CRA 1766